Então você teve acesso ao seu FGTS (ou o tem em vista) e está se perguntando: “como posso fazer para usar esse dinheiro da forma mais inteligente possível”?
Muitas pessoas estão tendo esse mesmo questionamento, uma vez que recentemente o governo liberou o saque de contas de FGTS inativo até dezembro de 2015.
Como usar o FGTS é uma escolha totalmente individual. Cada pessoa tem seu próprio conjunto de valores sobre o que é mais importante em sua vida e merece investimento financeiro.
Mas existem algumas coisas que você precisa saber para extrair o máximo de valor do FGTS.
O FGTS é uma poupança do trabalhador. O empregador faz um depósito todo mês de um valor correspondente a 8% do salário do empregado, e essa quantia é corrigida mensalmente.
Se ocorrer um evento inesperado na vida do trabalhador (demissão sem justa causa, doença grave, extinção da empresa, etc.), ele tem direito a sacar esse valor.
Desde sua concepção, em 1967, o FGTS foi pensado para servir como um colchão de segurança para o trabalhador, uma forma de ele manter seu sustento e de sua família quando estiver passando por momentos difíceis.
Dito isso, o FGTS não é:
O FGTS é uma poupança, ou seja, um valor que deveria ser usado para fins emergenciais ou grandiosos.
Pense por um momento: você viveu todo esse tempo sem o valor do FGTS. Nunca precisou de um centavo dele. Agora que você tem acesso a esse valor, por que você usaria para comprar bens que você não precisa realmente?
Tome cuidado ao sair gastando seu FGTS com tudo o que você sempre quis, de tal forma que quando o FGTS acabar, ele não tenha trazido um benefício real para sua vida e da sua família.
Muitas pessoas veem o FGTS como um bônus, um prêmio por ter trabalhado tão duro por tanto tempo. O problema dessa visão é que trata o dinheiro como uma coisa extra, algo que pode ser consumido porque o ganhador merece.
Mas o dinheiro do FGTS foi construído com muita dificuldade. O valor teve que ser literalmente deixado longe de você para que pudesse chegar onde chegou. Você não vai querer destruir todo esse tempo de construção fazendo a coisa errada, vai?
Existem dois momentos do trabalhador, duas condições onde ele pode se encontrar em sua vida:
No primeiro caso, o trabalhador tomar cuidado para usar o FGTS para prover para si e sua família. Seria irresponsável usar o FGTS para adquirir bens em um momento tão delicado.
Tente se empregar o mais rápido possível, ou crie sua empregabilidade, abrindo seu próprio negócio ou passando em algum concurso público. Mas evite de qualquer forma comprar um telefone celular novo, ou um carro, ou outro bem.
De forma geral, se você estiver nesse período, aperte o cinto e não compre nada que você não compraria se não estivesse empregado. Essa é a regra essencial de como usar o FGTS caso você esteja passando por dificuldades financeiras.
Isso quer dizer que se você estiver empregado, os gastos estão liberados? De jeito nenhum.
Na verdade, se você estiver na segunda situação, você tem alternativas muito interessantes para multiplicar o valor do seu FGTS!
A maneira mais inteligente de como usar o FGTS é transformar esse dinheiro em ativos. Ativos são bens ou direitos que fazem seu patrimônio aumentar com o tempo. É como se você comprasse um cofrinho onde você coloca uma moeda dentro, e todo dia ele devolve duas moedas.
E essa é a forma mais inteligente de gastar dinheiro, não é mesmo? Ao invés de usar seu dinheiro em bens e acabar a história por aí, você gasta em ativos, e esses ativos vão permitir que você compre seus bens mais tarde, além de gerar mais riqueza.
Vamos às ideias:
Pagar dívidas não é exatamente um ativo, mas a economia brasileira é tão nociva que as dívidas se tornam o pior inimigo da geração de riqueza.
Isso porque os juros cobrados pelos bancos e financiadoras são absurdamente altos – muito mais altos do que qualquer investimento financeiro no Brasil.
Se você estiver inadimplente com alguma coisa: cartão de crédito, cheque especial, crédito direto, etc., pagar essas dívidas deve ser a sua prioridade número 1 de como usar o FGTS, uma vez que essas situações são as que se pagam as piores taxas de juros.
Quer um exemplo?
Imagine que você coloque R$ 100,00 na poupança. A poupança é um investimento de baixo risco bastante popular. Ela rende 0,5% ao mês, mais a taxa referencial, que varia muito, mas para esse exemplo, digamos que seja sempre 0,15%. Ou seja, todo mês, o dinheiro depositado rende 0,65%.
No segundo mês depois de você ter investido R$ 100,00, o saldo de sua conta será R$ 100,65. Esse valor se refere aos R$ 100,00 iniciais mais R$ 0,65, que é o quanto rendeu seu dinheiro na poupança depois de 1 mês.
No terceiro mês, o saldo será R$ 101,30, que equivale aos R$ 100,65 que havia em saldo no segundo mês, mais R$ 0,65, que foi o quanto rendeu esses R$ 100,65 a uma taxa de 0,65% ao mês.
Se você fizer todas as contas por 12 meses, você chegará a um saldo de R$ 107,38 em sua conta. Ou seja, você investiu R$ 100,00 e a poupança rendeu mais R$ 7,38. Veja a tabela abaixo:
Mês | Saldo anterior | Rendimento | Saldo atual |
---|---|---|---|
1 | R$ 100,00 | ||
2 | R$ 100,00 | R$ 0,65 | R$ 100,65 |
3 | R$ 100,65 | R$ 0,65 | R$ 101,30 |
4 | R$ 101,30 | R$ 0,66 | R$ 101,96 |
5 | R$ 101,96 | R$ 0,66 | R$ 102,62 |
6 | R$ 101,62 | R$ 0,67 | R$ 103,29 |
7 | R$ 103,29 | R$ 0,67 | R$ 103,96 |
8 | R$ 103,96 | R$ 0,68 | R$ 104,64 |
9 | R$ 104,64 | R$ 0,68 | R$ 105,32 |
10 | R$ 105,32 | R$ 0,68 | R$ 106,00 |
11 | R$ 106,00 | R$ 0,69 | R$ 106,69 |
12 | R$ 106,69 | R$ 0,69 | R$ 107,38 |
Agora, se você estiver devendo R$ 100,00 no cartão de crédito, a coisa muda completamente de figura.
A taxa de juros de crédito rotativo da maioria dos cartões de crédito no Brasil varia em torno de 7,75% a 9,50% - por mês. Isso quer dizer que no segundo mês você estará devendo R$ 107,75 no melhor caso – R$ 100,00 da dívida inicial e R$ 7,75 dos juros de cartão.
No final de 12 meses, você estará devendo nada menos do que R$ 227,31. Apenas R$ 100,00 é referente ao o que quer que você tenha comprado com o cartão, e suntuosos R$ 127,31 você deve exclusivamente por causa dos juros. Muito mais do que o próprio valor do bem. Veja a tabela abaixo:
Mês | Saldo devedor anterior | Juros | Saldo devedor atual |
---|---|---|---|
1 | R$ 100,00 | ||
2 | R$ 100,00 | R$ 7,75 | R$ 107,75 |
3 | R$ 107,75 | R$ 8,35 | R$ 116,10 |
4 | R$ 116,10 | R$ 9,00 | R$ 125,10 |
5 | R$ 125,10 | R$ 9,70 | R$ 134,80 |
6 | R$ 134,80 | R$ 10,45 | R$ 145,25 |
7 | R$ 145,25 | R$ 11,26 | R$ 156,51 |
8 | R$ 156,51 | R$ 12,13 | R$ 168,64 |
9 | R$ 168,64 | R$ 13,07 | R$ 181,71 |
10 | R$ 181,71 | R$ 14,08 | R$ 195,79 |
11 | R$ 195,79 | R$ 15,17 | R$ 210,96 |
12 | R$ 210,96 | R$ 16,35 | R$ 227,31 |
Portanto, vale a pena dizer mais uma vez: se você tiver dívidas com juros altos, sua primeira ideia de como usar o FGTS deve ser pagar as dívidas.
Se você tiver dívidas controladas, como o pagamento de uma casa ou de um carro, onde você está conseguindo manter suas obrigações em dia, pagar dívidas passa a ser não tão obrigatório assim.
Em especial para pagamento de imóveis, cuja taxa de juros é normalmente baixa, você precisa avaliar se é vantajoso o pagamento da dívida.
É fácil avaliar: verifique a taxa de juros do financiamento e compare com algum investimento financeiro que você consegue fazer:
Outra opção de como usar o FGTS é justamente usá-lo como o que ele foi originalmente proposto: como um colchão de segurança para emergências.
Uma boa estratégia é calcular quanto dinheiro você gasta normalmente por mês, e reservar 3 vezes esse valor em um local de fácil acesso.
Isso significa que você terá a segurança de três meses de sustento para resolver algum imprevisto. Se você perder o emprego, por exemplo, terá três meses com dinheiro suficiente até encontrar outro emprego.
Você pode dimensionar essa reserva de emergência de acordo com outros critérios. O importante é que seja um valor suficiente para que você não precise desinvestir valores mais importantes (ideia 3).
O local onde você guarda esse dinheiro é importante também. Nada de deixar parado na conta corrente, muito menos guardar em casa embaixo do colchão. Além da óbvia falta de segurança, a proximidade com o dinheiro pode deixar você tentado a gastá-lo.
O local ideal seria algum investimento de alta liquidez, ou seja, que você pode se desfazer rapidamente para conseguir o dinheiro de volta. A escolha mais óbvia para esse investimento seria a caderneta de poupança, mas existem algumas alternativas.
A maioria dos bancos possuem uma cartela de fundos de investimentos geridos por eles. Se seu banco tiver, procure fundos de investimento de risco baixo ou muito baixo, e de liquidez diária. Esses fundos normalmente investem em títulos públicos de risco baixo. Eles se saem melhor do que a caderneta de poupança para prazos maiores do que 3 meses (mesmo com pagamento de imposto de renda), e possuem risco igual ou menor do que a própria poupança.
A taxa de rendimento de um fundo de emergência não importa muito, uma vez que o dinheiro pode ser usado a qualquer momento, reduzindo muito as vantagens dos juros compostos. A ideia aqui é ter um rendimento que fique pelo menos acima da inflação (coisa que a poupança às vezes não consegue).
O que não é reserva de emergência:
Gastos previstos devem ser pagos com o fruto do seu trabalho mensal, não com o fundo emergencial. Gastar com consumo não é a melhor forma de como usar o FGTS.
Outra opção de como usar o FGTS é começar um investimento de longo prazo. Você pode decidir fazer um investimento de longo prazo mesmo que use parte do dinheiro como fundo de emergência. Os objetivos dos dois investimentos são diferentes.
O que é um investimento de longo prazo?
Um investimento de longo prazo é aquele que, como o próprio nome diz, vai ficar aplicado por muito tempo. Pense em 10, 20 anos, ou mais. De fato, muitas pessoas usam o FGTS para começar um investimento assim.
E por que você faria um investimento de longo prazo, sem se beneficiar do dinheiro por tanto tempo?
Simples: em algum momento da sua vida, você vai querer desacelerar. Você vai querer não trabalhar tanto, se dedicar mais à família, ter tempo livre para aproveitar mais a vida. Para essa realização, é preciso ter uma boa fonte de renda independente do emprego. Essa fonte de renda pode ser um bom investimento financeiro.
Se você precisa de R$ 5.000,00 para viver, por exemplo, ter R$ 500.000,00 investidos em uma aplicação que retorna 1% (descontada a inflação) ao mês resolve esse problema.
O problema é que não é fácil juntar R$ 500.000,00 da noite para o dia.
Para esse objetivo, você precisa construir um patrimônio o quanto antes. Quanto maior o investimento inicial e quanto mais tempo o investimento ficar aplicado, maior é o retorno.
Para você ter uma ideia, R$ 15.000,00 investidos em uma aplicação que retorna 1% ao mês, aplicados por 30 anos, retornaria um total de R$ 539.244,62. R$ 30.000,00 investidos na mesma aplicação retornaria nada menos que R$ 1.078.489,24.
Veja a tabela abaixo, para aplicações de 30 anos a 1% ao mês:
Investimento Inicial | Retorno após 30 anos |
---|---|
R$ 5.000,00 | R$ 179.748,21 |
R$ 10.000,00 | R$ 359.496,41 |
R$ 15.000,00 | R$ 539.244,62 |
R$ 30.000,00 | R$ 1.078.489,24 |
R$ 50.000,00 | R$ 1.797.482,07 |
Essa é a grande vantagem de um investimento de longo prazo: com um pequeno valor investido inicialmente, e graças ao efeito de juros compostos por tanto tempo, os valores finais de retorno são muito altos.
Outra vantagem de um investimento de longo prazo, de natureza mais técnica, é que elimina ou diminui bastante as variações naturais que todo investimento tem. Todo ativo financeiro possui altos e baixos ao longo de sua história, mas bons ativos, quando se verifica em prazos maiores, sempre tendem a positivo.
Por isso que iniciar um investimento de longo prazo é uma ótima forma de como usar o FGTS.
Agora, é muito importante esclarecer o que não é um investimento de longo prazo. Não é um investimento de longo prazo:
Onde investir? Procure investimentos de baixo risco para seu dinheiro. Entre as opções mais seguras são a poupança e o Tesouro Direto.
A poupança rende muito pouco, mas é melhor do que nada. De fato, é melhor do que o rendimento do FGTS, que é apenas 3% ao ano.
Tesouro Direto é uma modalidade do governo que permite que pessoas físicas comprem títulos públicos, que são os de menor risco do país. Você consegue comprar títulos públicos através do seu banco ou através de corretoras. A vantagem dos bancos é a comodidade, já que você pode comprar e vender através da mesma interface do banco; por outro lado, as taxas cobradas são bem altas. As corretoras exigem um trabalho extra (abrir a conta e transferir o dinheiro entre corretora e banco), mas existem várias boas corretoras que não cobram taxas para Tesouro Direto.
Muitas pessoas veem na aposentadoria privada uma saída de como usar o FGTS.
Tome muito cuidado com aposentadoria privada.
A aposentadoria privada no Brasil é extremamente complexa, e exige que a pessoa física tome ciência de termos de difícil entendimento como VGBL, PGBL, taxa de aporte, etc. Os bancos também não ajudam em nada, deixando o assunto bastante nublado para que o cliente não perceba a quantidade de taxas que ele está pagando.
Aposentadoria privada pode ser um bom negócio em casos específicos, devido às vantagens fiscais e a semelhança de funcionamento com a aposentadoria pública.
No entanto, depois que você entende como funciona o Tesouro Direto e passa a comprar seus próprios títulos públicos, você pode achar a aposentadoria privada muito inflexível e de baixo rendimento.
Investir em sua própria educação pode ser uma ótima alternativa de como usar o FGTS.
Todos os trabalhadores podem se beneficiar de investimento em educação. Um bom curso que expanda seus conhecimentos pode:
Com certeza você encontrará cursos e livros de sua área que podem fazer você avançar na sua carreira.
Se você usar, por exemplo, R$ 2.000,00 em um curso para conseguir uma certificação, e essa certificação aumentar R$ 200,00 em seu salário, você conseguirá recuperar o investimento em 10 meses. Isso é um excelente investimento. É isso que devemos ter em mente quando pensamos em como usar o FGTS de forma inteligente.
Se você almeja uma posição no serviço público, então sabe que passar em um concurso público não é fácil. É preciso muita dedicação, perseverança e força de vontade para enfrentar a concorrência.
E obviamente, é preciso muito preparo também. O investimento em livros e cursos preparatórios não é um luxo, mas sim, uma necessidade. Concursos públicos concorridos passam da marca de 100 candidatos por vaga, e aqueles que investiram em materiais e cursos de qualidade certamente terão vantagem sobre aqueles que se preparam mal.
Essa grande concorrência levou a uma tendência hoje, que é a de cursos que ensinam a estudar e se preparar para concursos. Uma vez que estudar para concursos exige muito tempo e concentração nos estudos, tais cursos focam em planejamento de tempo, técnicas de estudos e memorização, além de dicas e esquemas específicos para o dia da prova.
Segundo Carol Alvarenga, criadora do curso Ritmo de Estudos, com dedicação e técnica certa é possível passar em um concurso público com menos de 1 ano de estudo. “Estudar não precisa ser chato, demorado ou impossível”, diz Carol.
Já o curso Estudo e Memorização, foca em concentração para memorização de conteúdo. Seu idealizador e instrutor, Renato Alves, afirma: “a diferença entre você e o aluno que senta na primeira fila, não anota nada e só tira 10 é o uso correto da memória”. Renato, recordista brasileiro de memória, lançou um ebook grátis mostrando como manter o foco nos estudos.
Considerando que alguns cargos públicos no Brasil chegam a pagar mais de R$ 20.000,00 de salário inicial, participar de um curso assim acaba sendo um ótimo investimento.
Outra forma inteligente de como usar o FGTS é investindo em um novo negócio.
Por causa da crise econômica, muitas pessoas que se viram desempregadas estão procurando aumentar a renda da família abrindo pequenos (ou grandes) negócios.
Existem várias vantagens em ser dono ou dona do próprio negócio:
O dinheiro do FGTS pode ser usado como investimento inicial do seu negócio, servindo para bancar:
Você pode usar o FGTS também para aprender um novo ofício e assim, abrir um novo negócio.
Hoje, existem muitas áreas de negócio que podem ser realizadas em casa, sem grande investimento além do seu próprio tempo.
Uma as áreas mais populares que servem para agregar mais renda no fim do mês é a culinária. Você pode fazer doces, bolos, salgados e outras guloseimas para vender. Você pode fazer um curso de salgados para vender ou, se for mais seu estilo, aprender a fazer doces para vender, e então começar a aceitar encomendas para festas.
Muitos consumidores também procuram por produtos de qualidade mais refinada, e estão dispostos a pagar mais por isso. São os chamados produtos gourmet. Você pode, por exemplo, aprender a fazer brigadeiros e beijinhos gourmet inteiramente no conforto da sua casa, abrir uma conta no Instagram, tirar boas fotos dos seus produtos, e vender pela Internet.
Falando em redes sociais, dependendo do negócio, a Internet permite até mesmo atender outras regiões pelo Brasil afora. Algumas pessoas encontraram na importação e revenda de roupas de qualidade uma maneira de aumentar a renda mensal sem sair de casa, vendendo pela Internet. O potencial de lucro é alto devido ao volume de vendas.
Todas essas ideias de negócio podem começar com pouco investimento, usando seu tempo livre, mas pode crescer e se tornar sua renda principal!
Esperamos que você tenha entendido as ideias passadas e agora sabe como usar o FGTS de forma inteligente.
A ideia principal desse artigo é evitar que você trate seu FGTS como um bônus extra que pode ser gasto indiscriminadamente.
Pelo contrário, o FGTS é uma oportunidade que poucas pessoas têm. Não é todo dia que alguém tem acesso a um valor inesperado.
E é por isso mesmo que ele deve ser usado com carinho, com muito planejamento e análise.
Não importa quanto você recebeu de FGTS, é sempre uma oportunidade para fazê-lo multiplicar.